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Entrevista -Talita Facco conta-nos com sutileza sobre as relações humanas em seu livro de estreia.

Atualizado: 26 de jun. de 2020


Capa do livro Crônicas Românticas e outras histórias

Continuando a série de entrevistas, hoje conversamos com a escritora TALITA FACCO, autora do livro Crônicas Românticas e Outras Histórias.

ER – Talita, “CRÔNICAS ROMÂNTICAS E OUTRAS HISTÓRIAS” é seu primeiro livro. Conte-nos sobre o projeto do livro. Como foi o processo criativo desde a escrita até a publicação? Fale-nos sobre suas facilidades e dificuldades.

TALITA – Bom, todo o processo demorou mais ou menos uns 10 anos, pois comecei a escrever o Crônicas aos 15 anos e só resolvi públicar em 2013. Demorou tanto assim, porque na época eu estava com o meu foco voltado para o vestibular, e quando eu entrei na faculdade comecei a retomar as cronicas para relaxar um pouco. Em 2012 trminei a faculdade e a minha mãe sugeriu que eu publicase o livro, e essa foi a parte mais complicada, pois você envia o seu original para a editora e aguardar o retorno. Depois disso tudo foi preciso segurar a ancidade e encontrar um local para fazer a seção de autógrafos.

ER – Li “CRÔNICAS ROMÂNTICAS E OUTRAS HISTÓRIAS” há alguns meses. O livro narra várias histórias do cotidiano de casais e pessoas comuns, marcado pela presença das estações que definem o espaço e tempo do decorrer dos personagens. Por que dividir os períodos em estações? Qual a ligação entre essas estações e as narrativas?

TALITA – Há um tempo participava de um grupo de fanfiction, e ao longo do ano escrevíamos contos baseados nas estações do ano. Quando resolvi escrever o Crônicas, pensei que seria interessante e diferente dividir o livro dessa forma. As estações e narrativas demonstram como nossas emoções se misturam com as estações. Por exemplo, algumas pessoas ficam deprimidas no inverno por achar o tempo triste e reflexivo outras já pensam o contrario. Ou até mesmo como podemos agir com relação à algumas datas comemorativas.

ER – Os personagens do livro são muito humanos e verdadeiros. As inspirações para a criação desses personagens vieram de casais reais? Você costuma observar com um olhar mais técnico o relacionamento humano na sociedade?

TALITA – Alguns casais sim outros são apenas uma forma de como eu gostaria que os relacionamentos fossem. Para ser sincera as vezes, e isso acontece no momento que eu vou escrever e paro para observar.

ER – Falar de relações humanas nem sempre é fácil. A maioria dessas relações vem segmentada por conflitos. “CRÔNICAS ROMÂNTICAS E OUTRAS HISTÓRIAS” nos mostra os dois lados da moeda: o festim ( conflito ) e a naturalidade com que ele é resolvido. Você consegue intermediar esses conflitos dentro do texto de forma leve e sutil. Como e por que conciliar esses eventos tão distintos? A ideia de tornar o texto humanizado acontece naturalmente?

TALITA – Porque se observarmos a vida é assim, temos o momento do conflito e quando menos o esperamos se revolve de forma simples. Sim.

ER – Pude perceber um certo ar de “fragilidade humana” em alguns personagens. Qual a importância de transmitir com tamanha transparência esse lado do ser humano?

TALITA – Mostrar para os leitores o quanto somos parecidos com aquelas personagens.


ER – Por ter um texto que trata de comportamentos humanos com bastante veracidade, pode parecer ao leitor que alguma das crônicas seja biográfica. De todas as crônicas compostas no livro há alguma biográfica ou são todas narrações fictícias?

TALITA – São todas fictícias, mais com o toque de realidade. Pois, basta observar as pessoas ao nosso redor que vamos encontrar algumas Rachels e Peters por ai.

ER – A maioria das histórias encontradas no seu livro tem um final com gostinho de quero mais. Foi algo proposital deixar em aberto os desfechos ou aconteceu naturalmente?

TALITA – Aconteceu naturalmente. E é legal ouvir disso de um leitor, pois mostra como a história o marcou.

ER – Pude conhecer mais do seu trabalho através de contos como “PRA QUE HALLOWEEN”. A sutileza de sua escrita é algo extraordinário. Tem um segredo para se escrever com tanta naturalidade?

TALITA – Não. RS. Apenas a vontade de escrever e passar para os leitores uma nova visão de como as coisas são.

ER – Todo escritor também é um leitor insaciável. Como é a Talita Facco leitora? Quais tipos de gêneros e livros você gosta de ler ? Há algum tipo de leitura que não chame sua atenção?

TALITA – A Talita Facco é aquela pessoa que sempre tem um livro na bolsa ou no celular para ler. Eu gosto de romances, ficção, fantasia, aventura, como os livros do Harry Potter, os da Jane Austen e no momento estou encantada pela série Instrumentos Mortais. Eu não sou muito fã dos livros de auto ajuda, mais se for preciso ler porque não? Acredito que sempre devemos estar abertos para conhecer coisas novas.

ER – Escrever é um processo prazeroso, mas também tem suas dificuldades. O primeiro livro é uma porta


aberta para outros novos trabalhos. Já tem algo em mente ou rascunhos de um próximo livro? Pensa em seguir carreira literária?

TALITA – Eu tenho algo em mente e muitos rascunhos no meu computador. Sim, pretendo lançar outros livros. O Crônicas foi apenas o primeiro e acredito que aos poucos vou ganhar o meu espaço no mundo literário.

Muito obrigado Talita Facco por nos conceder està entrevista.

 
 
 

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