Olá geeks!
Quem curtiu a nossa entrevista com o autor Cistino? Ou será que você perdeu? Não se preocupe... ela está aqui do lado...
Bora conhecer a Mya Nissato?
1. Fale sobre você em até 2 parágrafos.
Sou uma pessoa extremamente introvertida e tímida, o que sempre me fez ter muita dificuldade de interagir com as pessoas, acho que por isso acabei buscando refúgio nos livros, nos mangás e nas minhas próprias palavras, diria que assistir muito Senhor dos Anéis tenha ajudado também.
Sou formada em História pela Universidade Federal de Ouro Preto, gosto de cães, curry, j-rock e rock alternativo depressivo (como diria meu namorado). Detesto assovios, pessoas que andem devagar na minha frente e o fato das calças femininas terem bolsos pequenos ou não possuí-los.
2. Quando você decidiu que seria escritor?
Gosto de escrever desde os 13 anos, mas somente quando estava finalizando minha graduação ano passado e que fui tendo um pouco mais de tempo que decidi escrever para uma antologia da qual havia gostado muito do tema (a Cômico Trágico da Editora Sekhmet) o texto fluiu tão naturalmente e foi tão gostoso de escrever que decidi investir e começar a publicar outras coisas.
3. Comente brevemente sobre o seu livro Nascidos Mortos.
Eu escrevi a maior parte dele durante a adolescência, e desde daquela época acho a morte algo muito interessante e misterioso, dessa forma decidi escrever não só sobre ela, mas da vontade de viver que o ser humano possui.
4. Um autor(a) que te inspira
Do Brasil André Vianco, meu livro favorito dele é O Caminho do Poço das Lágrimas, que por acaso fala sobre a morte e o luto de uma maneira bem delicada. Também gosto muito de fantasia, por isso posso dizer que sou mais um filhote de Tolkien.
5. De onde surgiu as idéias para as histórias?
De Nascidos Mortos especificamente, lembro de ter visto num filme de terror - que esqueci o título, - que dizia que espíritos que haviam morrido de maneira muito violenta e trágica não conseguem partir em paz, e dessa forma ficam presos nos locais em que morreram. Decidi partir desta ideia, nunca achei sentido em fantasmas ficarem presos nos locais em que morreram, aterrorizando pessoas que não tinham nada haver com a morte deles, então queria espíritos vingativos, mas que estivessem focados em suas vinganças e que pudessem ser mais humanos e não monstros sem sentido como já expliquei.
6. Próximos trabalhos.
Meu conto Os Deuses saem de Férias vai sair pela Antologia Deuses Gregos e Nórdicos em breve pela Editora Darda. E decidi me aventurar no gênero Steampunk para escrever meu atual projeto que vai ser uma fantasia urbana que se passará em Londinium (uma versão meio óbvia de uma Londres Vitoriana).
7. Instumentos Mortais ou o Lar da Srta Peregrine?
Só li o primeiro volume do Orfanato da Senhorita Peregrine, então fico com os Instrumentos Mortais, eu amo Magnus Bane!
8. Chá ou café para escrever?
Chá! Branco ou de Baunilha, por favor!
9. O que o motiva a escrever?
Na maior parte das vezes escrevo só pra mim, acho um bom meio de fuga desse mundo louco e sem graça, ser adulto é uma droga.
10. Um livro de cabeceira
Contos de Horror do Século XIX escolhidos por Alberto Manguel.
Obrigada Mya, pela entrevista!
Espero que tenham gostado, tanto quanto eu adorei bater um papo com ela!
Até sexta pessoal! :*